Onde vivem os “vândalos”? As incongruências em uma política nominalista das diferenças na cidade de Joinville (SC)

Autores

  • Diego Finder Machado

DOI:

https://doi.org/10.21726/rcc.v7i2.278

Palavras-chave:

Joinville; patrimônio cultural; diferença; vandalismo.

Resumo

Este artigo problematiza uma campanha contra o “vandalismo” promovida pela Prefeitura de Joinville em 2014. Tomando a palavra “vandalismo” como um rótulo social atribuído a atos que subvertem a ordem na cidade, busca-se interpretar o que se considera uma “política nominalista das diferenças”. Trata-se, nesse sentido, de perscrutar disputas pelo poder manifestadas em atos de linguagem que fixam marcadores de diferenças sustentados em estereótipos e estigmas. Para tanto, são interpretados alguns significados possíveis da campanha, demonstrando alusões a duas modalidades de anúncios publicitários: os típicos comercias de margarina e os anúncios que oferecem moradias em condomínios fechados. Discute-se, ainda, que uma ideia de ordem na cidade implica, além de marcar diferenças, uma compulsão por limpeza.

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Publicado

2018-12-17

Como Citar

Diego Finder Machado. (2018). Onde vivem os “vândalos”? As incongruências em uma política nominalista das diferenças na cidade de Joinville (SC). Revista Confluências Culturais , 7(2), 52–65. https://doi.org/10.21726/rcc.v7i2.278