Ela sabia desaparecer com(o) os pedaços de cebola: mulheres, (in)visibilidades e livros de receitas

Autores

  • Mariana Vogt Michaelsen
  • Tânia Regina Oliveira Ramos

DOI:

https://doi.org/10.21726/rcc.v9i2.88

Palavras-chave:

literatura; livro de receitas; memória; subjetividade.

Resumo

A cozinha, a princípio um espaço de opressão, pode figurar-se como um campo de possibilidades e de criação. Com base no romance A vida invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, buscamos refletir sobre como as narrativas de vida de mulheres são costuradas por meio da culinária, no vaivém da invisibilidade e da visibilidade. Realizamos um levantamento do universo semântico das imagens alimentares no romance e na trajetória desse espaço cotidiano e doméstico da personagem Eurídice. A história acontece entre os anos 1940 e 1960 no Rio de Janeiro, de modo que a escrita de receitas culinárias circunda possibilidades de deslocamentos e inscrição de subjetividades de quem escreve e para quem se endereça.

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Publicado

2021-02-01

Como Citar

Mariana Vogt Michaelsen, & Tânia Regina Oliveira Ramos. (2021). Ela sabia desaparecer com(o) os pedaços de cebola: mulheres, (in)visibilidades e livros de receitas. Revista Confluências Culturais , 9(2), 9–22. https://doi.org/10.21726/rcc.v9i2.88