Representações sociais e comércio popular: o caso do Shopping do Porto – Porto Alegre (RS)
DOI:
https://doi.org/10.21726/rcc.v2i1.544Palavras-chave:
representações sociais; comércio popular; camelôs; lojistas; Shopping do Porto.Resumo
Este artigo visa verificar como as representações sociais construídas pelos diferentes segmentos da sociedade em relação aos camelôs e lojistas são apropriadas pelos comerciantes populares transferidos das ruas para o espaço organizacional Shopping do Porto em fevereiro de 2009. As teorizações sobre representações de Moscovici sustentam as análises realizadas, fornecendo subsídios para a interpretação de um espaço de comercialização de produtos populares no centro de Porto Alegre. Fizemos um estudo etnográfico iniciado em março de 2009 e que ainda está em andamento. As técnicas da observação sistemática, de entrevistas e observação participante permitiram a obtenção de dados registrados nos diários de campo. Os resultados apontam uma representação de que a condição de camelô independe do fato de o proprietário da banca vender seus produtos na rua ou em um espaço fechado; outra representação desnudada é a de lojista, baseada na visão imputada pelo poder público.