A memória da cidade de São Paulo: ensaios periféricos, palimpsesto e tabula rasa
DOI:
https://doi.org/10.21726/rcc.v4i1.448Palavras-chave:
São Paulo; memória; palimpsesto; tabula rasa.Resumo
Na dinâmica de São Paulo há um processo de contínua destruição e reconstrução da cidade ao longo dos séculos, implicando a ideia de que tudo é novo e passível de ser substituído. Nesse processo a noção de tabula rasa (em que ocorre a destruição de partes da cidade para a construção do novo) e de palimpsesto (a cidade com suas diversas escritas, revelando tempos pretéritos) pode contribuir para as reflexões sobre as dinâmicas ocorridas em São Paulo. A prática do fazer tabula rasa é particularmente danosa para a cidade, ocorrendo o apagamento de partes significativas de sua memória e de sua história. Longe de evidenciar as partes “apagadas”, propõe-se aqui refletir sobre a dinâmica no processo de constituição da cidade por intermédio de um recorte memorialístico.