Representações sobre o patrimônio na imprensa escrita de Joinville – o caso do Bar Tigre e da Casa Amarela

Autores

  • Maria Cristina Marques Dias
  • Sandra P. L. Camargo Guedes

DOI:

https://doi.org/10.21726/rcc.v7i3.435

Palavras-chave:

representações; imprensa; patrimônio cultural.

Resumo

Neste artigo propomos uma reflexão sobre representações sociais e imprensa, com base nas pesquisas sobre representações sociais de Serge Moscovici (2003), Roger Chartier (1988) e Sandra Jovchelovitch (2000) e sobre comunicação social de Pedrinho Guareschi (1991). A metodologia utilizada constou de pesquisa e análise das inserções publicadas nos jornais sobre o caso denominado popularmente de Bar Tigre e Casa Amarela, assim como de revisão bibliográfica, revisão da documentação oficial sobre o processo e realização de seis entrevistas orais com profissionais de imprensa e gestores do patrimônio. Observou-se como, com seu discurso, os veículos de comunicação contribuíram para a formação e a disseminação de representações sobre os imóveis. Nessas representações, patrimônio e história estavam relacionados, e as edificações foram apresentadas como sem valor histórico, “velharias” e obstáculos ao desenvolvimento proporcionado pelo supermercado que seria construído no local. Tal debate possibilitou a reflexão sobre temas amplos, como o que é patrimônio, sua ligação com a cidade e a necessidade de estabelecer novas regras para mediar essa relação.

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Publicado

2018-12-17

Como Citar

Maria Cristina Marques Dias, & Sandra P. L. Camargo Guedes. (2018). Representações sobre o patrimônio na imprensa escrita de Joinville – o caso do Bar Tigre e da Casa Amarela. Revista Confluências Culturais , 7(3), 40–59. https://doi.org/10.21726/rcc.v7i3.435