Interpretação do patrimônio histórico-cultural pela terceira idade da Universidade Estadual de Ponta Grossa: significância e ressignificação por meio da memória
DOI:
https://doi.org/10.21726/rcc.v5i2.372Palavras-chave:
patrimônio histórico-cultural; ressignificação; memória na terceira idade; história oral.Resumo
Este relato está relacionado à memória quanto aos patrimônios culturais edificados da cidade de Ponta Grossa (PR), formada historicamente pelo ciclo econômico cultural do tropeirismo. O público participante são egressos da Universidade Aberta para a Terceira Idade da Universidade Estadual de Ponta Grossa em 2015. Durante a oficina apresentamos material midiático sobre as transformações de alguns patrimônios – a preservação ou destruição deles. Observamos que as narrativas dos participantes do programa são muito ricas e que eles ansiavam por dar voz às suas memórias, o que nos levou a pesquisar sobre o tema. A memória surge como um instrumento eficaz para fazer história, fazer ciência, colocar indivíduos em contato com sua vida passada. A memória é uma construção de pessoas agora envelhecidas que já vivenciaram algo em uma sociedade que se transforma. A história oral como método de construção de memórias se faz necessária como recurso de pesquisa. A ressignificação foi o método empregado para levar os participantes a contribuir com a interpretação e a narração dos espaços históricos da cidade. Ao mesmo tempo em que o professor ensina, ele aprende com a história de vida dos depoentes, que não cansam de dar ressignificação aos patrimônios histórico-culturais locais.