A construção e a disputa pela hegemonia patrimonial em São Borja (RS): de primeiro dos Sete Povos Missioneiros à terra dos presidentes

Autores

  • Ronaldo Bernardino Colvero
  • Marconi Severo

DOI:

https://doi.org/10.21726/rcc.v5i1.338

Palavras-chave:

comunidade; memória; patrimônio; São Borja.

Resumo

A relação existente entre o patrimônio material e o imaterial no local em que estão inseridos propicia uma vasta gama de estudos de viés histórico-cultural e, em muitos casos, político-identitário. O caso do município de São Borja (RS), em virtude de seus mais de três séculos de história, em cujo local há um patrimônio considerável, possibilita compreender como se dá a interação entre a comunidade e seus respectivos patrimônios e, com base nisso, se há sobrevalorização de um determinado patrimônio sobre outro(s). Focar-se-á a análise em dois aspectos patrimoniais que caracterizam o município: ser o primeiro dos Sete Povos e também a terra dos presidentes, segundo o que consta no epíteto municipal. Observa-se que parte do patrimônio local se reflete no processo de identificação e pertencimento comunitário, por meio de uma construção conjunta em que a comunidade está intrinsicamente relacionada aos seus patrimônios. Em São Borja, atualmente, verifica-se também uma predominância patrimonial de “terra dos presidentes” sobre o missioneiro, por conta do que se constatou pela sua contemporaneidade e valorização político-identitária.

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Publicado

2016-03-30

Como Citar

Ronaldo Bernardino Colvero, & Marconi Severo. (2016). A construção e a disputa pela hegemonia patrimonial em São Borja (RS): de primeiro dos Sete Povos Missioneiros à terra dos presidentes. Revista Confluências Culturais , 5(1), 34–56. https://doi.org/10.21726/rcc.v5i1.338