No curso do rio, o percurso da cidade: reflexões sobre Balneário Camboriú (SC) por meio da análise da paisagem da foz do Rio Camboriú

Autores

  • Isabella de Souza Prefeitura de Balneário Camboriú

DOI:

https://doi.org/10.21726/rcc.v13i1.2135

Palavras-chave:

Balneário Camboriú, Palimpsesto, Paisagem, Cultura, História

Resumo

Nas últimas décadas, a cidade de Balneário Camboriú (SC) tem passado por profundas modificações em seu espaço. Essas transformações marcaram, especialmente, um significativo local para a história do município: a foz do Rio Camboriú. Foi ali, nas margens desse rio, que ocorreu a ocupação inicial da cidade em meados do século XIX. Com o passar dos anos, diferentes edificações foram se instalando em suas margens, modificando as relações sociais ali estabelecidas. Pensando nisso, o presente artigo propõe uma leitura da paisagem da foz do Rio Camboriú como um palimpsesto para compreender aspectos relacionados à história da cidade, assim como as dinâmicas que têm se engendrado na cidade contemporânea. Ao analisar os elementos que compõem tal paisagem atualmente, foi possível identificar dois processos que ali ocorrem: por um lado, verifica-se a privatização de suas margens, sendo acessado e/ou visualizado sobretudo por meio de equipamentos turísticos, edifícios residenciais e marinas. Por outro lado, há um esforço, por parte do poder público municipal, em delimitar as margens do rio como local da tradição e da cultura popular, em torno da Igreja Santo Amaro, um dos únicos bens tombados da cidade. Assim, as diversas formas urbanas que ocupam suas margens atualmente possibilitam um debate sobre as práticas e usos do passado, como também especulações sobre as transformações que estão ocorrendo no espaço da cidade.

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Publicado

2024-03-28

Como Citar

de Souza, I. (2024). No curso do rio, o percurso da cidade: reflexões sobre Balneário Camboriú (SC) por meio da análise da paisagem da foz do Rio Camboriú. Revista Confluências Culturais , 13(1), 7–28. https://doi.org/10.21726/rcc.v13i1.2135