De clínica a museu: tecendo as trajetórias memoriais de um castelo no centro da cidade de Estrela (RS)
DOI:
https://doi.org/10.21726/rcc.v12i2.2079Palavras-chave:
Estrela, paisagem, memória, patrimônioResumo
A cidade de Estrela, no Rio Grande do Sul, é atualmente a terceira mais populosa do vale do Taquari, com aproximadamente 33 mil habitantes. Estrela tem 147 anos e foi colonizada inicialmente por imigrantes germânicos. Possui 13 bairros e 4 distritos. Neste artigo, contextualizamos o surgimento da cidade de Estrela, desde a chegada dos primeiros imigrantes até os primeiros indícios do nome “Estrela”. Após situarmos geograficamente a cidade, apresentamos o imóvel referência deste trabalho: um castelo no centro da cidade, construído em 1905 pelo médico austríaco, Dr. Gabriel Schlatter e, através de uma linha do tempo, discutimos as suas transformações e as memórias que envolvem o imóvel, bem como sua importância no contexto da cidade, as relações que ele possui com as pessoas não só de Estrela, mas da região e do estado, o impacto da sua presença na paisagem cultural e geográfica da cidade, sua simbologia na formação identitária das pessoas, bem como sua importância sob o viés de patrimônio.