A gestão do conhecimento na fabricação de espumantes da Adega Chesini: um patrimônio imaterial familiar
DOI:
https://doi.org/10.21726/rcc.v8i2.183Palavras-chave:
gestão do conhecimento; memória de família; fabricação de espumantes; patrimônio imaterial.Resumo
No segmento da vitivinicultura brasileira, principalmente na Região Sul do Brasil, em que existe uma composição de pequenas empresas familiares, levanta-se uma hipótese de como são transmitidos os conhecimentos adquiridos e repassados para as gerações, com relação aos seus produtos. Nesse sentido, esta pesquisa procura articular a memória de família, o conhecimento intraorganizacional e a produção de conhecimento imaterial sobre a fabricação de espumantes. O estudo apresentado deu-se na Adega Chesini (RS). Para a coleta de dados, utilizou-se de pesquisa documental em site da empresa, atas, matérias de imprensa e entrevistas semiestruturadas com representantes da família e parceiros do negócio. Os resultados do estudo revelaram que: a) a socialização do conhecimento ocorre por meio de reuniões (formais, informais), participações em associações ligadas ao negócio e aprendizado do tipo “mestre e aprendiz”; b) a externalização dos conhecimentos acontece por intermédio do desenvolvimento da participação em eventos externos e premiações; c) a combinação do conhecimento decorre da troca de e-mails, da utilização de WhatsApp e de acesso ao site da Adega Chesini; d) na internalização, os métodos facilitadores são acesso a materiais de leitura, o site da adega e a criação de um espaço cultural dentro do terreno da empresa