Narrativas de vidas com esclerose múltipla: arranjos de identidades

Autores

  • Raquel Alvarenga Sena Venera
  • Wesley Batista Albuquerque

DOI:

https://doi.org/10.21726/rcc.v8i1.172

Palavras-chave:

narrativas; (auto)biografias; identidades; esclerose múltipla.

Resumo

Este artigo tem como objetivo mostrar por meio de leituras de narrativas (auto)biográficas, em três blogs de pacientes com esclerose múltipla e uma entrevista, como os enunciados narrativos revelam a nova identidade que se constituiu a partir do diagnóstico da doença. Com base nos conceitos de identidade de Stuart Hall (2006) e de subjetividades e singularidades de Guattari e Rolnik (1996), percebemos o movimento de subjetivação e adaptação às normas objetivadas pelas prescrições médicas da doença e, ao mesmo tempo, às negações dos sentidos com que socialmente se entende a vida de um doente com esclerose múltipla fixados nas práticas cotidianas. Em meio a esses arranjos de identidade, as narrativas revelam também iniciativas singulares de mudanças de sentido da própria doença e do estar doente. Dessa forma, este artigo torna-se um elogio à plasticidade das identidades que se fazem e se reinventam no e pelo discurso.

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Publicado

2020-03-31

Como Citar

Raquel Alvarenga Sena Venera, & Wesley Batista Albuquerque. (2020). Narrativas de vidas com esclerose múltipla: arranjos de identidades. Revista Confluências Culturais , 8(1), 49–60. https://doi.org/10.21726/rcc.v8i1.172