Comunidade Quilombola Beco do Caminho Curto (Joinville/SC): os desafios do empoderamento étnico

Autores

  • Sirlei de Souza
  • Tales Vicenzi
  • Jonathan Prateat
  • Salete dos Santos da Silva

DOI:

https://doi.org/10.21726/rcc.v10i3.1701

Resumo

Este artigo tem por objetivo problematizar questões que envolvem os processos de racismo estrutural e o empoderamento étnico dos moradores da Comunidade Quilombola Beco do Caminho Curto, localizada em Joinville, Santa Catarina (SC). As reflexões apresentadas são fruto de um projeto integrado de ensino, pesquisa e extensão desenvolvido no decorrer dos últimos anos, com a participação de professores e acadêmicos de uma universidade comunitária. As narrativas aqui analisadas são oriundas de pesquisa de campo, em que foram realizadas entrevistas semiestruturadas com participantes da referida comunidade. O foco de análise é a compreensão de aspectos que compõem o processo de constituição social da comunidade. Questões relacionadas ao preconceito sofrido ao longo da história, às tensões vividas no processo de reconhecimento como comunidade quilombola e à precarização das condições de vida por causa da ausência de serviços básicos como saneamento, saúde e educação são apontadas como fatores essenciais que permeiam a experiência, ora da negação do racismo, ora de enfrentamento dele, nessa comunidade recém-certificada como comunidade quilombola.

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Publicado

2021-12-13

Como Citar

Sirlei de Souza, Tales Vicenzi, Jonathan Prateat, & Salete dos Santos da Silva. (2021). Comunidade Quilombola Beco do Caminho Curto (Joinville/SC): os desafios do empoderamento étnico. Revista Confluências Culturais , 10(3), 132–150. https://doi.org/10.21726/rcc.v10i3.1701