Uso de maquetes táteis para o conhecimento do patrimônio: análise de uma experiência turística inclusiva em Pelotas/RS

Autores

  • Dalila Müller
  • Fabíula Colatto Rosso

Palavras-chave:

patrimônio arquitetônico; maquetes táteis; turismo inclusivo.

Resumo

Este texto apresenta as análises desenvolvidas durante uma experiência de utilização de maquetes táteis por pessoas com deficiência visual, buscando verificar a adequação do seu uso para o conhecimento do patrimônio cultural edificado, contribuindo assim para uma atividade turística inclusiva. A atividade foi realizada com duas pessoas deficientes visuais que manusearam maquetes táteis do Grande Hotel de Pelotas, em Pelotas (RS), acompanhadas de audiodescrição, com informações dos aspectos arquitetônicos e a descrição histórica do prédio. A pesquisa demonstrou a importância do uso de maquetes táteis associado à audiodescrição para o acesso ao conhecimento do patrimônio cultural edificado por pessoas com deficiência visual. A pessoa com deficiência tem direito ao acesso a bens culturais e patrimoniais em igualdade de oportunidade com as demais pessoas. Portanto, este trabalho ressalta a relevância de políticas públicas que visam promover o acesso ao conhecimento do patrimônio edificado por pessoas deficientes visuais, com vistas ao turismo inclusivo.

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Publicado

2021-12-20

Como Citar

Dalila Müller, & Fabíula Colatto Rosso. (2021). Uso de maquetes táteis para o conhecimento do patrimônio: análise de uma experiência turística inclusiva em Pelotas/RS. Revista Confluências Culturais , 10(3), 62–74. Recuperado de https://periodicos.univille.br/RCC/article/view/1665