Pela necessidade da ressignificação: o uso de monumentos como suporte para manifestações artísticas, sociais e comunicacionais
Palavras-chave:
Iphan; patrimônio material; monumentos; ressignificação.Resumo
Ao olhar atenciosamente para o campo do patrimônio, de maneira especial para o patrimônio material, observa-se uma constante reincidência de manifestações artísticas e sociais que adotam como suporte o monumento, objeto portador de memória e identidade. Nesse contexto, torna-se necessária uma avaliação dessas manifestações, que depositam sobre o monumento novas camadas de sentido, retomando a noção de pertencimento. Assim, com base no Decreto-Lei n.º 25, de 1937, do artigo 216, da Constituição Federal de 1988, e da Portaria n.º 375/2018, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), paralelamente com as definições de monumento de Françoise Choay (2006) e Alois Riegl (2014), este trabalho visou questionar a intangibilidade do patrimônio material, denunciando a necessidade de uma revisão dos termos e das políticas patrimoniais vigentes do Brasil.