O Rio de Janeiro “nordestino”: representações, subjetividades e saberes sobre a cidade
DOI:
https://doi.org/10.21726/rcc.v9i1.122Palavras-chave:
migração nordestina; Rio de Janeiro; patrimônio; memória; lugar.Resumo
Este artigo assenta-se na análise dos “territórios culturais nordestinos do Brasil fora do Nordeste”, especificamente buscando compreender a formação simbólico-cultural deles para a cidade do Rio de Janeiro, tendo como foco a Feira de São Cristóvão. Como encaminhamentos teórico-metodológicos, foram elaborados levantamentos de cunho bibliográfico, com ênfase na análise dedutiva, servindo-se da história oral, cujo destaque se dá aos depoimentos de sujeitos que têm na migração seu protagonismo de vida, do cotidiano e do trabalho. A esses territórios físicos, culturais e sociais e suas imagens na cidade se vinculam as representações e a (re)invenção de si no lugar, no tempo e na relação com o outro, afirmando por meio da legitimação cultural a preservação da cultura popular nordestina e seus signos.