DESIGN SUSTENTÁVEL

ARTEFATOS COM COPRODUTO DA INDÚSTRIA DA ALUMINA

Autores

  • Wener M. T. Santos
  • Ana Lucia A. de Oliveira Zandomeneghi

DOI:

https://doi.org/10.21726/pl.v7i1.2362

Palavras-chave:

coproduto de alumina, design, construção, produtos

Resumo

Motivado pela necessidade de exploração de alternativas sustentáveis para materiais de construção, este estudo pioneiro investigou a viabilidade do uso do coproduto de alumina na produção de argamassa, uma área pouco explorada na literatura. Apesar da natureza alcalina do coproduto, sua adição às argamassas demonstrou fornecer resistência adequada e impacto ambiental reduzido. A introdução gradual do coproduto resultou em uma ligeira redução na resistência à compressão, mas de acordo com padrões aceitáveis. As análises químicas revelaram aumentos significativos nos teores de óxidos de ferro, sódio e alumina nas amostras, conferindo características distintivas às argamassas. Ambientalmente, as amostras foram classificadas como classe II-A não inerte, indicando menor impacto ecológico. Os artefatos produzidos com as amostras A2 e A3 apresentaram boa resistência à compressão e acabamento avermelhado, em virtude do óxido de ferro. O trabalho oferece uma perspectiva sustentável e inovadora para a reutilização de resíduos industriais, com benefícios potenciais tanto para a indústria quanto para o meio ambiente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739 – concreto: ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. 3 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. 9 p.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215 – cimento Portland: determinação da resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos. 2 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2019. 12 p.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8491 – tijolo de solo-cimento: requisitos. 2 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2012. 5 p.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10005 – procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos. 2 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2004a. 20 p.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10006 – procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos. 2 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2004b. 3 p.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Plano nacional de resíduos sólidos. Brasília, 2010. Disponível em: http://bibliotecadigital.economia.gov.br/handle/123456789/1037. Acesso em: 2 set. 2023.

COLETTI, C.; MARITAN, L.; CULTRONE, G.; MAZZOLI, C. Use of industrial ceramic sludge in brick production: effect on aesthetic quality and physical properties. Construction And Building Materials, v. 124, p. 219-227, out. 2016. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.conbuildmat.2016.07.096.

JOHN, V. M.; ZORDAN, S. E. Research & development methodology for recycling residues as building materials. Waste Management, v. 21, n. 3, p. 213-219, 2001.

MANZINI, E. Design para inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais. Rio de Janeiro: E-Papers, 2008. 104 p.

SANTOS, W. M. T. Caracterização e análise de pisos intertravados utilizando a lama vermelha. Tese (Doutorado em Engenharia Química) – Universidade Federal de Campina Grande, São Luís, 2012.

Downloads

Publicado

2024-06-18

Como Citar

SANTOS, Wener M. T.; ZANDOMENEGHI, Ana Lucia A. de Oliveira. DESIGN SUSTENTÁVEL: ARTEFATOS COM COPRODUTO DA INDÚSTRIA DA ALUMINA. Plural Design, Joinville, SC, Brazil, v. 7, n. 1, p. 70–79, 2024. DOI: 10.21726/pl.v7i1.2362. Disponível em: https://periodicos.univille.br/PL/article/view/2362. Acesso em: 21 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos