Implantes dentários em pacientes usuários de bifosfonatos: o risco de osteonecrose e perda dos implantes é real? Relato de três casos clínicos

Autores

  • Roberta Targa Stramandinoli-Zanicotti
  • Tatiana Miranda Deliberador
  • Bruno Candido
  • Marcio Vinícius Hurczulack
  • Juliana Lucena Schussel
  • Cassius Torres-Pereira
  • Laurindo Moacir Sassi

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v15i1.614

Palavras-chave:

bifosfonatos; osteonecrose; implantes dentários; osteonecrose dos maxilares associad

Resumo

A osteonecrose induzida por medicamentos (ONIM) é uma grave complicação da terapia com drogas antirreabsortivas, como os bifosfonatos (BFs). Embora ocorra com mais frequência em pacientes oncológicos, os quais utilizam BFs endovenosos, pacientes usuários de BFs orais para tratamento de osteoporose também se encontram no grupo de risco, principalmente quando procedimentos odontológicos cirúrgicos como exodontias e implantes dentários são realizados. Objetivo: Relatar três casos de pacientes que fizeram uso de BFs no passado ou ainda utilizavam a medicação durante cirurgia para instalação de implantes dentários, abordando os principais fatores de risco para o desenvolvimento da ONIM. Conclusão: O conhecimento prévio pelo implantodontista dos efeitos adversos da terapia com drogas antirreabsortivas em pacientes que necessitam de reabilitação dentária é de extrema importância no manejo desses pacientes, uma vez que elas podem prejudicar a longevidade das reabilitações com implantes e induzir à osteonecrose dos maxilares, comprometendo não somente a saúde bucal como também interferindo negativamente na qualidade de vida dos pacientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-06-30

Como Citar

Roberta Targa Stramandinoli-Zanicotti, Tatiana Miranda Deliberador, Bruno Candido, Marcio Vinícius Hurczulack, Juliana Lucena Schussel, Cassius Torres-Pereira, & Laurindo Moacir Sassi. (2018). Implantes dentários em pacientes usuários de bifosfonatos: o risco de osteonecrose e perda dos implantes é real? Relato de três casos clínicos. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 15(1), 50–09. https://doi.org/10.21726/rsbo.v15i1.614