Maus-tratos na infância e adolescência: percepção e conduta de profissionais de nível superior que atuam na Estratégia Saúde da Família
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v15i1.612Palavras-chave:
child abuse; violence; communication; Family Health Strategy.Resumo
Os maus-tratos infantis são um problema mundial com graves consequências que podem perdurar por toda a vida. Objetivo: Analisar o processo de notificações de maus-tratos contra crianças e adolescentes por profissionais de saúde com nível superior que atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF) em dois municípios da região metropolitana de Curitiba/PR. Material e métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. Participaram 97 profissionais que atuam na ESF nos municípios de Colombo/PR e Piraquara/PR. Foi utilizado um questionário autoaplicável sobre dados sociodemográficos, formação profissional, conhecimento sobre o tema e notificação de casos de maus-tratos infantojuvenis. Resultados: Observou-se que a maioria dos profissionais conhecia a ficha de notificação (64,9%), sabia conduzir o caso suspeito, optando pela notificação (69,5%), e que se sente capaz de identificar casos de maus-tratos (75,2%). Conclusão: Apesar de grande parte desses profissionais demonstrar conhecimento sobre o tema, é necessário que seja abordado de forma contínua no processo de educação permanente do Sistema Único de Saúde (SUS).