Avaliação da correlação entre maturação esquelética e maturação dentária em crianças brasileiras

Autores

  • Julia Carelli
  • Isabela Ribeiro Madalena
  • Camila Mattos
  • Nathaly D. Morais
  • Celia Maria Condeixa de França Lopes
  • Rafaela Scariot
  • João Armando Brancher
  • Erika Calvano Küchler
  • Alexandre Moro

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v17i2.41

Palavras-chave:

determinação da idade pelo esqueleto; odontogênese; desenvolvimento do adolescente.

Resumo

Avaliar se existe correlação entre maturação esquelética e maturação dentária em crianças brasileiras. Material e métodos: A amostra foi composta por 37 documentações ortodônticas de pacientes que iniciaram o tratamento ortodôntico para correção da maloclusão classe II na Universidade Positivo. Incluíram-se no estudo documentações de pacientes com idade variando de 10 a 16 anos e de ambos os sexos. Excluíram-se documentações de pacientes com alterações sistêmicas, histórico de traumatismos na região da face, fissuras labiopalatinas e agenesias dentárias. O método de avaliação da maturação mão-punho e o método de avaliação da maturação vertebral cervical serviram para análise da maturação esquelética. Os métodos de avaliação dos estágios de desenvolvimento dentário de Demirjian e Hofmann foram utilizados para avaliação da maturação dentária e o coeficiente de correlação de Pearson, para determinar a força de correlação entre as variáveis. O nível de significância usado foi de 5%. Resultados: A idade cronológica demonstrou correlação moderada com o método de avaliação da maturação esquelética de mão-punho, o método de avaliação da maturação esquelética vertebral cervical e a maturação dentária (r = 0,525, p = 0,003; r = 0,450, p = 0,014; r = 0,564, p = 0,004 e r = 0,436, p = 0,011, respectivamente). O método de avaliação da maturação mão-punho evidenciou correlação forte com o método de avaliação da maturação vertebral cervical (r = 0,864, p<0,0001) e correlação moderada com a maturação dentária de Demirjian (r = 0,551, p = 0,002). O método de Demirjian demonstrou correlação moderada com o método de Hofmann (r = 0,410, p = 0,046). Conclusão: Existe apenas uma correlação moderada entre maturação esquelética e maturação dentária.>

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Publicado

2021-01-28

Como Citar

Julia Carelli, Isabela Ribeiro Madalena, Camila Mattos, Nathaly D. Morais, Celia Maria Condeixa de França Lopes, Rafaela Scariot, … Alexandre Moro. (2021). Avaliação da correlação entre maturação esquelética e maturação dentária em crianças brasileiras. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 17(2), 162–171. https://doi.org/10.21726/rsbo.v17i2.41