Maus-tratos na infância e adolescência: percepção e conduta dos profissionais de saúde bucal

Autores

  • Liz Bárbara Esteves Araujo
  • Eduardo Pizzatto
  • Marilene da Cruz Magalhães Buffon

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v17i2.35

Palavras-chave:

Dentistry in Public Health; child maltreatment; conduct

Resumo

A violência contra crianças e adolescentes ameaça o bemestar físico, mental e social, além de deixar sequelas muitas vezes irreparáveis nesse grupo populacional vulnerável. O profissional da área de saúde bucal precisa estar capacitado para o enfrentamento de tal situação. Objetivo: Avaliar experiência prévia, conhecimento, conduta e interesse de profissionais de saúde bucal (cirurgiõesdentistas/técnicos em saúde bucal/auxiliares em saúde bucal) das Unidades Básicas de Saúde do município de Piraquara ante casos suspeitos de maus-tratos na infância e adolescência. Material e métodos: Tratou-se de um estudo transversal, observacional, descritivo, com abordagem quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Participaram do estudo 39 profissionais, obtendo-se uma taxa de resposta de 82% (32 questionários). Resultados: Mais da metade dos participantes do estudo relatou que em sua experiência profissional já presenciou casos suspeitos de abuso físico contra crianças e adolescentes, porém apenas 15% da amostra pesquisada notificou algum caso suspeito. Outro ponto em destaque é que, da amostra pesquisada, 1/3 disse desconhecer a existência de mecanismos para notificação de casos suspeitos de maus-tratos, contudo a maioria absoluta demonstrou interesse em receber mais informações, bem como participar de treinamentos e capacitações sobre o tema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2021-01-28

Como Citar

Liz Bárbara Esteves Araujo, Eduardo Pizzatto, & Marilene da Cruz Magalhães Buffon. (2021). Maus-tratos na infância e adolescência: percepção e conduta dos profissionais de saúde bucal. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 17(2), 112–121. https://doi.org/10.21726/rsbo.v17i2.35