Avaliação da qualidade do remanescente de material obturador apical, após preparo do espaço para pino, com diferentes técnicas de desobturação do conduto: um estudo ex vivo
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v21i2.2529Palavras-chave:
guta-percha; obturação do canal radicular; preparação do canal radicular.Resumo
Comparar os efeitos do uso do termocompactador aquecido eletricamente e das brocas Gates-Glidden, em dois tempos, imediato e mediato, na qualidade da adaptação do material obturador apical, após o preparo do espaço do pino. Material e métodos: Selecionaram[1]se 80 dentes unirradiculares com conduto único e circular. Após a instrumentação e obturação dos canais, as amostras foram divididas em quatro grupos (n=20): GGI (Gates-Glidden + desobturação imediata), TCI (termocompactador + desobturação imediata), GGM (Gates-Glidden + desobturação mediata) e TCM (termocompactador + desobturação mediata). Ao final de cada obturação, desobturação e condensação apical, os espécimes foram radiografados e analisados quanto ao deslocamento apical e à qualidade do material obturador remanescente. Resultados: Os testes de Kruskal-Wallis, de Wilcoxon e o teste U de Mann-Whitney serviram para analisar estatisticamente os resultados (P=0,05). Ao comparar o deslocamento e a qualidade da obturação após o preparo do espaço do pino, com os diferentes métodos e momentos e após a condensação apical, constatou-se que não houve diferença estatisticamente significativa (p>0,05). Conclusão: Conforme as evidências apresentadas, concluiu-se que as diferentes abordagens e períodos utilizados no preparo do espaço dos retentores intrarradiculares não têm impacto na qualidade da adaptação apical do material obturador remanescente.