Avaliação do preparo da região cervical gerado durante o pré-alargamento com o uso de diferentes cinemáticas
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v21i2.2526Palavras-chave:
Endodontia; tratamento de canal radicular; preparo de canal radicular.Resumo
Avaliar a amplitude e a descentralização dos desgastes, realizados durante o alargamento cervical, quando utilizados protocolos de instrumentação com cinemáticas rotatória e reciprocante. Avaliou-se também a influência de uma lima dedicada ao pré-alargamento cervical na qualidade desse preparo. Material e métodos: Utilizaram-se 80 blocos de resina com canais simulados curvos e concrescência mesial. Dividiram-se as amostras em quatro grupos (n=20): G1 – Phantom (#23.09, #20.03 e #25.05), G2 – Phantom (#20.03 e #25.05), G3 – Phantom (#23.09 e #20.03) e Reciproc 25; G4 – Phantom (#20.03) e Reciproc 25. Os blocos foram fotografados em microscópio operatório em três fases: antes do preparo cervical, após o preparo cervical e após o preparo apical. O software ImageJ serviu para avaliar as imagens e realizar as medições quanto ao desvio e à amplitude de desgaste no bloco de canal simulado. Resultados: Por meio do teste Anova/Tukey e do teste T Pareado averiguaram-se estatisticamente os resultados. Os resultados apresentaram diferenças estatísticas significantes, ao analisar o desvio e o desgaste nas diferentes fases em cada grupo. Com relação ao desvio, na distância de 12 mm e 8 mm, na fase IN-AC (após o alargamento cervical), houve desvio em todos os grupos e, na fase AC-AP (após o preparo apical), somente o grupo 1 não teve desvio e o grupo 3 evidenciou o maior valor, respectivamente. Com relação ao desgaste, na distância de 12 mm e 8 mm, na fase IN-AC (após o alargamento cervical), o grupo 1 apresentou o maior valor e, na fase AC-AP (após o preparo apical), o grupo 1 teve o menor desgaste. Conclusão: Conforme as evidências apresentadas, fica claro que o pré-alargamento cervical não promove desgaste excessivo do conduto simulado do bloco, mesmo com uma lima dedicada.