Variação de cor de blocos de cerâmicas para CAD/CAM em relação às escalas Vita Classical e Vita 3D Master: análise colorimétrica com espectrofotômetro
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v21i2.2520Palavras-chave:
cor; cerâmica; espectrofotometria.Resumo
As cerâmicas CAD/CAM têm o objetivo de restabelecer a estrutura dental perdida com maior agilidade. No entanto a diferença cromática entre os diferentes tipos de materiais pode acarretar erros da técnica mesmo após a seleção de cor, por causa da ausência de uma padronização entre as cerâmicas e a sua cor correspondente nas escalas Vita Classical e Vita 3D Master. Objetivo: Quantificar, com o uso do espectrofotômetro, a variação de cor de diferentes cerâmicas CAD/CAM em relação à sua cor correspondente nas escalas Vita Classical e Vita 3D Master. Material e métodos: As cerâmicas feldspáticas (FIA2, FVA2, FIB1) e dissilicato de lítio (DLA1 e DLA2) foram fresadas (n=6) com 2 mm de espessura. As mensurações de cor dos corpos de prova e de suas cores correspondentes na escala Vita Classical e Vita 3D Master foram realizadas com o uso do aparelho espectrofotômetro Vita Easy Shade Advance 4.0 sobre um fundo preto; as variações de cor foram calculadas por meio da fórmula CIEDE2000, considerando os valores de ≥0,81 e ≥1,77 como limites para perceptibilidade e aceitabilidade, respectivamente. Os resultados foram analisados pelos testes Anova/Tukey. Resultados: Em relação à escala Vita Classical, todos os materiais avaliados apresentaram uma variação de cor perceptível e apenas a cerâmica FIB1 evidenciou uma variação de cor clinicamente aceitável. Em relação à escala Vita 3D Master, todas as amostras tiveram uma variação de cor superior considerada clinicamente inaceitável. Conclusão: De modo geral, os materiais restauradores indiretos avaliados apresentaram incompatibilidade com as suas cores correspondentes nas escalas Vita Classical e Vita 3D Master.