Complicações na utilização dos piercings orais: revisão de literatura

Autores

  • Júlia Duarte de Oliveira
  • Letícia Cristina Luiz Forte

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v21i1.2339

Palavras-chave:

piercings; complicações; bactérias.

Resumo

A utilização de piercings (do inglês: perfuração) não é de hoje. Tal adorno era utilizado há milhares de anos e voltou a ser popular, principalmente entre o público jovem. Por conseguinte, o profissional e o estudante da área odontológica têm o dever de estarem aptos a instruir a população. Objetivo: Elucidar para cirurgiões[1]dentistas e pacientes questões a respeito das possíveis complicações na utilização de piercings orais. Material e métodos: A proposta de pesquisa foi um estudo observacional, retrospectivo e descritivo das complicações causadas pelo uso de piercings na mucosa oral. Foram incluídos artigos em português e em inglês, sendo eles publicados entre 2015 e 2022. As plataformas utilizadas foram: PubMed e Google Acadêmico, portanto, houve restrição na busca dos estudos. Resultados: Cerca de 413 artigos foram encontrados com temas relevantes para o estudo. Destes, selecionaram-se 15 para análise. Estudos relataram que ainda há falta de conhecimento sobre o uso de piercings orais. Conclusão: O uso de piercings orais, popular por motivos estéticos, está ligado a problemas de saúde bucal. Esta revisão destaca complicações como dor, inchaço, sangramento e infecções durante a cicatrização, além de danos crônicos a dentes, gengiva e sensibilidade dentinária. Profissionais de saúde devem diagnosticar e tratar essas complicações e orientar os pacientes sobre os riscos. Estudos futuros devem examinar os efeitos a longo prazo e estratégias preventivas. Em suma, o uso de piercings orais exige atenção em virtude das possíveis consequências negativas para a saúde bucal e geral.

Downloads

Publicado

2024-05-27

Como Citar

Júlia Duarte de Oliveira, & Letícia Cristina Luiz Forte. (2024). Complicações na utilização dos piercings orais: revisão de literatura. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 21(1), 227–8. https://doi.org/10.21726/rsbo.v21i1.2339

Edição

Seção

Short Communication