Avaliação da resistência a fratura de dentes com acesso endodôntico minimamente invasivo
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v20i1.2034Palavras-chave:
endodontia; resistência a fratura; acesso endodôntico minimamente invasivo.Resumo
A odontologia minimamente invasiva tem chamado a atenção de endodontistas por causar o mínimo de alteração nos tecidos dentais duros, preservando ao máximo a forma e função do dente tratado endodonticamente. Entretanto a literatura ainda está divergente em relação à perda de resistência quanto ao tipo de acesso endodôntico, tradicional ou minimamente invasivo. Objetivo: Avaliar a resistência a fratura entre grupos de dentes pré-molares superiores submetidos a acessos endodônticos tradicionais e minimamente invasivos, por intermédio do método de compressão contínua. Material e métodos: Foram usados 24 pré-molares superiores extraídos, íntegros e hígidos, mantidos congelados em água destilada até o momento do estudo. Os dentes foram posicionados e incluídos em um tubo de PVC, preenchido com resina acrílica autopolimerizável. Dividiram-se as amostras em grupos experimentais (n=12) conforme tipo de acesso endodôntico: tradicional ou minimamente invasivo. Após os acessos realizou-se o teste de resistência mecânica em uma máquina de testes universal (EMIC DL 500), em que os dentes foram submetidos a uma força de compressão contínua até a fratura. Resultados: O teste t de Student não detectou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos experimentais (p=0.115), demonstrando que o grupo em que os dentes foram submetidos a acessos endodônticos tradicionais apresentou valores de resistência a compressão semelhantes ao grupo submetido a acessos endodônticos minimamente invasivos. Conclusão: Com base nos resultados conclui-se que não houve diferença na resistência a compressão entre acessos endodônticos tradicionais e minimamente invasivos.