Incidência clínica da localização do canal MV2 no tratamento endodôntico de primeiros molares superiores

Autores

  • Rebecca Grechuski Antunes
  • Lucas Schroeder
  • Douglas Alberto Farias Filho
  • Marina da Rosa Kaizer
  • Flares Baratto-Filho
  • Luciano Madeira

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v20i1.2010

Palavras-chave:

endodontia; primeiro molar superior; segundo canal mesiovestibular; canal MV2.

Resumo

O conhecimento da anatomia dos canais radiculares é essencial para o sucesso do tratamento endodôntico. Em virtude da sua complexidade e da morfologia da raiz mesiovestibular, o primeiro molar superior tem sido amplamente investigado, entretanto poucos estudos relatam a incidência do canal MV2 na clínica diária com profissionais com diferentes tempos de experiência. Objetivo: Avaliar clinicamente a incidência da localização do canal MV2 no tratamento endodôntico de primeiros molares superiores por acadêmicos de graduação, cirurgiões-dentistas especialistas ou não em endodontia, com diferentes tempos de formação na especialidade e que fazem uso ou não da microscopia operatória. Material e métodos: Foram avaliadas as fichas clínicas de 259 casos de tratamentos endodônticos de primeiros molares superiores realizados pelos participantes num período de 12 meses anterior à data da coleta de dados. Os participantes foram organizados da seguinte forma: grupo [A], alunos de graduação; grupo [B], profissionais não especialistas; e grupo [C], especialistas em endodontia. Estes também foram dispostos por tempo de formação na especialidade: menos ou mais de 10 anos (subgrupos [C1] e [C2]) e uso ou não do microscópio operatório (subgrupos [C3] e [C4]). Resultados: Com base na análise de todas as fichas de endodontia dos participantes da pesquisa, o resultado obtido foi de 54,05% de achados do canal MV2. Os resultados por grupo de participantes foram: 42,1% [A]; 40,62% [B]; 57,21% [C]. Os subgrupos de especialistas apresentaram os seguintes índices percentuais: 47,25% [C1]; 64,95% [C2]; 83,33% [C3] e 52,80% [C4]. Conclusão: Foi possível concluir que, quanto mais experiência clínica do profissional e uso da microscopia operatória, maior o índice (percentual) de localização, instrumentação e obturação do canal MV2 em primeiros molares superiores.

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Publicado

2023-05-26

Como Citar

Rebecca Grechuski Antunes, Lucas Schroeder, Douglas Alberto Farias Filho, Marina da Rosa Kaizer, Flares Baratto-Filho, & Luciano Madeira. (2023). Incidência clínica da localização do canal MV2 no tratamento endodôntico de primeiros molares superiores. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 20(1), 134–41. https://doi.org/10.21726/rsbo.v20i1.2010

Edição

Seção

Artigos Originais de Pesquisa