Avaliação da influência da temperatura corporal na qualidade do preparo e na fadiga torsional entre instrumentos de NiTi tratados termicamente
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v19i2.1884Palavras-chave:
temperatura corporal; Endodontia; torque; fadiga.Resumo
Avaliar a resistência à fadiga torsional, qualidade do preparo e influência da temperatura corporal na instrumentação de canais simulados em blocos de acrílico com três instrumentos diferentes de NiTi tratados termicamente. Material e métodos: Foram utilizados 36 blocos padronizados. Estes foram digitalizados e divididos em três grupos (n=12): Reciproc Blue (grupo I); X1 Blue File (grupo II); ProDesign R (grupo III). Realizou-se a instrumentação com motor VDW Silver na função “reciproc all”. Metade dos blocos foi instrumentada num recipiente simulando a temperatura corporal (37ºC) e a outra em temperatura ambiente (20ºC). Finalmente, os instrumentos foram submetidos ao teste de fadiga torsional. Os blocos foram novamente escaneados, e calcularam-se a capacidade de centralização e a porcentagem do aumento de volume. Aplicaram[1]se os testes estatísticos, e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A porcentagem de aumento de volume do Reciproc Blue apresentou os menores valores na temperatura ambiente. Na temperatura corporal o ProDesign R teve o menor valor. Na comparação do mesmo instrumento nas diferentes temperaturas, o ProDesign R evidenciou o maior valor na temperatura ambiente. Avaliando a capacidade de centralização, houve diferença estatística entre os grupos no terço cervical, sendo o Reciproc Blue o mais centralizado. Conclusão: A temperatura influenciou na qualidade do preparo dos canais, mas não na resistência à fadiga torsional dos instrumentos. Diante disso, em estudos futuros é importante realizar a instrumentação dos canais em uma temperatura próximo à corporal, para os resultados serem o mais fiel possível da realidade clínica.