Arquivamento pelo paciente de dados médicos e odontológicos úteis para identificação humana
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v19i2.1880Palavras-chave:
identificação humana; Odontologia Legal; registros odontológicos.Resumo
O prontuário odontológico, um dos documentos mais importantes e amplamente utilizados na identificação humana, oferece, por meio de seus registros e exames complementares, qualidade e quantidade de detalhes únicos. Assim, o cirurgião[1]dentista passa a ser uma figura importante no auxílio do processo de identificação. Por mais que a elaboração do prontuário seja um dever do profissional, ainda é um passo muitas vezes negligenciado. Nessas circunstâncias, o arquivamento de tais documentos, sejam eles médicos ou outros meios de individualização, pela família é o que permite a aplicação de um método identificatório. Objetivo: Conhecer quais tipos de documentos que podem ser úteis na identificação humana são geralmente arquivados. Material e métodos: Utilizou-se um questionário composto por dez perguntas sobre a condução dos participantes com o arquivamento ou não de registros que permitiam uma possível identificação humana. Resultados: Dentre os exames que poderiam colaborar para identificação humana, encontra-se a radiografia, especialmente a panorâmica. Entretanto, apesar de a maioria dos pacientes reconhecer a importância de guardar exames médicos e odontológicos, mais de 80% dos participantes não costumam solicitá-los de volta aos profissionais de saúde. Conclusão: A população leiga seria muito beneficiada com campanhas de conscientização para valorização desses exames, visando, a médio e longo prazo, facilitar o processo de identificação humana, com maior número potencial de dados ante mortem.