Extrusão apical de debris após instrumentação de canais radiculares
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v19i2.1875Palavras-chave:
Endodontia; instrumentação; forame apical.Resumo
O preparo biomecânico promove limpeza, antissepsia e modelagem dos canais radiculares, favorecendo a eliminação de bactérias e de seus produtos, tecido pulpar vivo ou degenerado, dentina e debris dentinários contaminados. Objetivo: Avaliar a quantidade de debris extruídos apicalmente, após a instrumentação endodôntica de canais mesiais de primeiros molares inferiores, utilizando quatro técnicas mecanizadas distintas. Material e métodos: Foram usados os sistemas Protaper, Wave One, Reciproc e Wave One + Pathfile. Selecionaram-se 20 raízes mesiais de molares inferiores humanos. Debris foram coletados dentro de um Eppendorf. Os debris secos foram pesados em uma balança analítica, por três vezes consecutivas. Analisaram-se os dados no programa Stata, e o teste de Bartllet’s serviu para verificar se havia diferença significativa entre os grupos. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante na quantidade de debris extruídos entre os grupos, mas o grupo Protaper foi o que apresentou o maior número de debris extruídos. O grupo Wave One evidenciou o segundo maior número, enquanto Wave One + Pathfile e Reciproc tiveram a mesma quantidade, contabilizando o menor montante extruído. Conclusão: Todos os sistemas de instrumentação utilizados apresentaram extrusão apical de debris. Entretanto não houve diferença estatisticamente expressiva entre os grupos analisados.