Relação entre consulta odontológica e ansiedade ao tratamento odontológico: estudo com um grupo de adolescentes
Palavras-chave:
ansiedade; fobia; promoção de saúde.Resumo
Cuidar da saúde bucal é primordial a qualquer indivíduo, Introdução: independentemente de sua faixa etária, nível de escolaridade ou classe social, porém, em virtude de diversos fatores, grande parte das pessoas enfrenta dificuldades para acessar serviços odontológicos. No entanto há um elemento que interfere no comportamento de muitas pessoas que buscam atendimento odontológico: o medo. Objetivo: Objetivo: Verificar a Objetivo: freqüência e as causas de consultas odontológicas de um grupo de estudantes do ensino fundamental em relação ao grau de ansiedade ao tratamento odontológico. Material e Material e métodos: métodos: Foram selecionadas, métodos: aleatoriamente, cinco escolas de uma cidade da região da foz do rio Itajaí (SC), onde foram avaliados 1.806 alunos. O instrumento para a determinação do grau de ansiedade ao tratamento odontológico foi uma adaptação da Dental Anxiety Scale. Para caracterizar os sujeitos quanto a gênero, idade, freqüência e causas da consulta ao dentista, foi aplicado um questionário. Resultados: Resultados: A maioria (76,7%) havia Resultados: consultado algum dentista no período de até dois anos antes da data da coleta de dados. Observou-se uma tendência de crescimento linear da categoria “ter realizado consulta em relação à redução ou inexistência de ansiedade”. Entre os que realizaram a consulta, as meninas de 11 a 13 anos foram as que mais a efetivaram. As principais causas da consulta, para os portadores de alto grau de ansiedade, relacionaram[1]se aos procedimentos endodônticos; entre os sem ansiedade, foram os preventivos. Conclusão: Conclusão: No grupo investigado, encontrou-se Conclusão: associação entre grau de ansiedade ao tratamento odontológico e freqüência e causas da consulta odontológica.