Avaliação da potência de aparelhos fotopolimerizadores em consultórios odontológicos variando a sua distância do radiômetro
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v19i1.1767Palavras-chave:
fotoiniciadores dentários; luzes de cura dentária; restauração dentária permanente.Resumo
A luz emitida para a cura das resinas deve ter um espectro de comprimento de onda próximo ao de absorção da canforoquinona, fotoiniciador mais frequentemente encontrado nas resinas compostas fotopolimerizáveis. As principais demonstrações clínicas de problemas causados por compósitos de resina fotopolimerizada estão ligadas à profundidade de cura limitada e à menor taxa de polimerização profunda dentro do compósito de resina. Objetivo: Avaliar potência de aparelhos fotopolimerizadores variando a distância da fonte de luz ao captador. Material e métodos: Usou-se um radiômetro (Woodpecker LM-1), testando-se 12 aparelhos fotopolimerizadores, em contato direto com o captador do aparelho, a 4 mm e 8,7 mm de distância. Os dados obtidos dos aparelhos de intensidade de luz foram catalogados e analisados de acordo com a intensidade luminosa em limites previamente determinados. Resultados: Nenhum aparelho fotopolimezador em contato direto com o radiômetro apresentou a potência indicada pelo fabricante. Todos os aparelhos testados perderam potência quando afastados 4 mm e 8,7 mm do radiômetro. Conclusão: A distância da ponta ativa do fotopolimerizador interferiu na intensidade de luz emitida proporcionalmente ao aumento da distância, reforçando os cuidados necessários durante a fotopolimerização.