O que o dentista deve saber sobre piercings bucal e perioral: revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v18i2.1612Palavras-chave:
boca; piercing corporal; odontologiaResumo
Atualmente, os piercings bucal e perioral são vistos com frequência nos consultórios odontológicos. Objetivo: Esta revisão de literatura teve como objetivo atualizar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre os piercings bucais e periorais. Material e métodos: Uma busca (sem filtro) foi feita, em junho de 2019, na base de dados do Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE), mediante as palavras-chave: “mouth” AND “body piercing” AND “body modification, non-therapeutic”. Também foram usadas as seguintes palavras-chave: “boca” e “piercing corporal”, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, já que o último termo não é indexado na língua portuguesa. Resultados: Essa busca resultou em 124 artigos. Após a remoção de artigos em duplicata, a sequência de exclusão adotou os critérios de leitura de título e resumo. Em seguida, alguns artigos com temas semelhantes (tipo de estudo ou relato de caso) foram excluídos. O principal fator de desempate considerado para tal foi a abrangência do artigo. Foram utilizados 39 artigos nesta revisão. Estudos relataram que vários indivíduos com piercings bucal e/ou perioral não têm conhecimento sobre as possíveis complicações dessa prática nem de como manter a higiene ideal da perfuração e dos adornos. Conclusão: Os profissionais de saúde bucal devem estar aptos a orientar os indivíduos que possuem piercings bucal e/ou perioral a retirá-los e a cessar o uso desses adornos ou joias por causa de potenciais complicações a médio e longo prazo para o sistema estomatognático. Também devem orientar os indivíduos que mesmo assim não os desejam remover sobre os cuidados relativos à higiene e alertá-los para que não desenvolvam hábitos deletérios com o uso desses adornos.