Detecção de paracloroanilina após desinfecção de resina acrílica com gluconato de clorexidina in vitro
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v18i1.1453Palavras-chave:
clorexidina; dentadura; desinfecção; paracloroanilina.Resumo
O controle de infecções fúngicas em superfícies protéticas geralmente requer desinfecção com soluções químicas. Entre elas, a clorexidina (CHX) tem sido altamente indicada. Estudos odontológicos recentes observaram o risco de degradação da CHX na paracloroanilina (PCA) durante a desinfecção do canal radicular, mas essa degradação após a desinfecção protética não foi estudada. Objetivo: Investigar a presença de PCA após desinfecção com CHX. Material e métodos: Doze discos de resina acrílica foram divididos em quatro grupos (n = 3): G1: controle (água destilada); G2: gluconato de clorexidina a 0,2%; G3: gluconato de clorexidina a 2%; e G4: gluconato de clorexidina a 4%. Os discos foram imersos por 10 min nas soluções e depois armazenados em água destilada a 37ºC por 24 h. A solução sofreu extração em fase líquida e foi submetida à cromatografia gasosa e espectrometria de massa (CG/ SM) por SCAN e pelo método SIM. Resultados: Pelo método SCAN, foi detectada a formação de PCA nos grupos G3 e G4 (uma amostra em cada grupo). Nos demais grupos, não foi detectada formação de PCA. Pelo método SIM, todos os grupos, exceto o controle, apresentaram formação de PCA. Por uma curva de calibração, foi detectado coeficiente de Pearson de 0,94 entre a concentração de CHX e a de PCA. Conclusão: A PCA é formada como subproduto após a desinfecção com gluconato de clorexidina.