Reparo em resina composta indireta: avaliação do tratamento mecânico da superfície
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v1i1.1352Palavras-chave:
resina composta indireta; reparo; jateamentoResumo
O objetivo deste estudo é comparar o efeito do tratamento macro e
micromecânico da superfície na resistência à tração de reparos em resina
composta indireta. Corpos de prova de resina composta pós-polimerizada
foram confeccionados inteiros para o grupo controle e pela metade para os
grupos experimentais. Os corpos de prova foram armazenados por 30 dias
em saliva artificial antes da realização do tratamento de superfície. O
tratamento macromecânico foi feito com pontas diamantadas esféricas, e o
micromecânico, por intermédio do jateamento da superfície com partículas
de óxido de alumínio por 10 segundos. Após condicionamento da superfície
com ácido fosfórico 37%, o agente adesivo foi utilizado sem fotopolimerização
antes da adição do material reparador. Após o teste de resistência à tração,
observou-se que a resistência dos reparos foi sempre inferior à força coesiva
do material, mas estatisticamente inferior somente no grupo que recebeu
retenções macromecânicas. Comparando os tratamentos de superfície, o
grupo que sofreu jateamento com partículas de óxido de alumínio
apresentou valores de resistência à tração estatisticamente superiores ao
grupo que recebeu retenções macromecânicas. Com base nos resultados é
possível concluir que o jateamento da superfície proporciona reparos em
resina composta indireta com melhores valores de resistência.