Avaliação da posição do forame apical em caninos humanos
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v1i1.1347Palavras-chave:
forame apical; anatomia.Resumo
A variação da posição do forame apical, somada às estruturas radiopacas
da região óssea, quase sempre dificulta sua identificação por meio do
exame das radiografias, podendo alterar o prognóstico do tratamento.
O objetivo deste trabalho foi avaliar visual e radiograficamente a posição
do forame e a mensuração quando este não se posicionar no ápice.
Foram utilizados 100 caninos superiores monorradiculados. Após a
realização do acesso endodôntico os dentes foram explorados com uma
lima tipo K # 10 até sua observação no forame. Em seguida o dente foi
radiografado e realizaram-se as medidas com um paquímetro digital
tanto no dente como no raio X. Os resultados mostraram que 58% dos
dentes apresentaram raízes curvas, e em 22% a curva era por vestibular.
Na análise radiográfica verificou-se que em 64% o forame localizava-se
no ápice; já visualmente apenas 44% encontrava-se no ápice. Com relação
à distância visual versus radiográfica constatou-se que em 43% dos casos
havia correspondência entre elas, enquanto em 12% dos casos a distância
radiográfica foi três vezes superior à visual. Conclui-se com o presente
estudo que a visualização radiográfica do forame no ápice nem sempre
condiz com a realidade, devendo-se levar em consideração o
conhecimento anatômico durante o tratamento endodôntico.