Análise dos acidentes e complicações em cirurgias de terceiros molares inferiores retidos ocorridos em Curitiba (PR)
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v2i2.1342Palavras-chave:
retenção dentária; complicações cirúrgicas; terceiro molar inferior retido.Resumo
A retenção dentária, principalmente dos terceiros molares, apresenta-se
como um problema de freqüência relevante que atinge indivíduos de todas
as camadas sociais. Em termos estatísticos, o maior volume dessas inclusões
fica por conta dos terceiros molares, os inferiores com maior incidência que
os superiores. Acidentes e/ou complicações são inerentes a qualquer ato
cirúrgico bucal. Tendo isso em vista, o objetivo deste trabalho foi analisar os
acidentes e as complicações em cirurgias de terceiros molares inferiores
retidos, por intermédio de questionário direcionado aos especialistas em
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Neste estudo foram incluídos
28 cirurgiões-dentistas, cujo tempo médio como especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial foi de 15,1 anos, com desvio-padrão de
11,8 anos. O tempo mediano foi de 14,5 anos, o menor tempo de especialista
observado foi de 1 ano e o maior foi de 47 anos. Considerando-se que o
tem po com o especialista apr esentou gr ande disper são entr e os
pesquisados, os resultados obtidos no estudo em relação às diversas
perguntas do questionário foram analisados pelo número de casos por
ano. Os resultados alcançados foram 61% de lesões do nervo alveolar
inferior, 54% de hemorragia transoperatória e 50% de lesões do nervo
lingual. Conclui-se com o presente estudo que o número de acidentes e
complicações é baixo, tornando-se ainda menor quando o tempo do
cirurgião-dentista na especialidade cresce.