Estudo da incidência de fluorose dentária na dentição permanente no município de Joinville
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v2i1.1331Palavras-chave:
fluoretação das águas; fluorose dentária; flúor.Resumo
Este estudo avaliou a incidência de fluorose dentária em 640 escolares, de 6 a
12 anos, da rede pública de ensino. Os dados obtidos permitiram determinar
e estabelecer os índices comunitário e individual de fluorose, como preconizado
por Dean e Arnold (1943) [7], a prevalência de cárie dentária e o índice de
CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados), relacionando cárie dentária e
grau de fluorose. A utilização de água de abastecimento fluoretada, somada a
pastas dentais, bochechos ou suplementos fluoretados em crianças de 6 a 12
anos, determinou baixos índices de cárie em Joinville, porém uma fluorose
considerada entre leve e muito leve foi constatada na população estudada. A
cidade apresentou fluorose média de 0,244 e CPO-D máximo de 2,6 aos 12
anos. O estudo concluiu que a fluoretação das águas e métodos tópicos de uso
do flúor são medidas eficazes de combate à doença cárie, porém existe risco
de fluorose, embora baixo. É prudente a realização de mais estudos para
acompanhar a prevalência e a severidade da anomalia em Joinville, bem como
o controle da concentração adequada de flúor nos sistemas públicos de
fornecimento de água.