Estudo comparativo da ação do formocresol e glutaraldeído pós-pulpotomia – revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v2i1.1330Palavras-chave:
endodontia conservadora; pulpotomia; glutaraldeído; formocresol.Resumo
As exposições pulpares ocasionadas por lesões de cárie ou traumas,
na dentição decídua, freqüentemente resultam na necessidade de
pulpotomia, compreendida pela remoção do tecido que preenche a
câmara pulpar – ou seja, polpa coronária – e proteção do
remanescente radicular com um medicamento. Tal procedimento
conservador pulpar está indicado em dentes decíduos que se
encontrem em fase inicial do processo de rizólise ou, idealmente,
naqueles em que tal processo ainda não tenha se iniciado, além dos
que apresentarem características inflamatórias reversíveis, requisito
básico para a manutenção da vitalidade pulpar. A presente
investigação teve por objetivo contribuir para a decisão terapêutica
acerca do uso do formocresol ou glutaraldeído como agentes químicos
nas pulpotomias de dentes decíduos. A conclusão é que tanto o
formocresol como o glutaraldeído não são fármacos totalmente
biocompatíveis, no entanto a pulpotomia seguida do uso do
glutaraldeído sugere ser superior àquela com formocresol, pois
apresenta menor índice de reações pulpares indesejáveis, quando
usado a 2% por tempo igual a 5 minutos.