Avaliação do nível de conhecimento dos acadêmicos do curso de Odontologia da UNIVILLE sobre a utilização de dentes extraídos na graduação e banco de dentes
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v3i1.1309Palavras-chave:
banco de dentes; biossegurança.Resumo
Os objetivos deste estudo foram, por meio de um questionário, avaliar
o nível de conhecimento dos alunos do curso de Odontologia da
UNIVILLE sobre o banco de dentes, suas atividades e funcionamento,
biossegurança na manipulação de dentes e, especialmente, descobrir
o motivo pelo qual os acadêmicos não realizam a doação espontânea
de dentes para o banco. Um questionário foi elaborado e aplicado aos
alunos do primeiro ao quinto ano do curso com questões pertinentes
ao banco de dentes, como a utilização de dentes nas disciplinas do
curso, biossegurança e doação de elementos dentais. Após aplicação
do questionário, constatou-se que todos os alunos entrevistados
(100%) precisaram de elementos dentais extraídos para utilização no ensino pré-clínico; 84,2% relataram dificuldade na obtenção dos dentes
solicitados nas disciplinas; com relação à biossegurança, 66,6% dos
alunos afirmaram ter manipulado sem equipamento de proteção
individual os dentes extraídos, mesmo sabendo que a polpa e tecidos
periodontais podem apresentar patógenos sangüíneos transmissíveis
ao ser humano. Concluiu-se que o principal motivo pelo qual os
acadêmicos não participam efetivamente da doação de “estoques”
particulares é o desconhecimento sobre atividades do banco de dentes,
suas normas de procedimento, protocolos de doação e, principalmente,
retirada de elementos dentais.