Estudo da anatomia interna do canal radicular em incisivos inferiores pela técnica de diafanização

Autores

  • Daniel GALAFASSI
  • Dieison Nardi LAZZARETTI
  • Aloísio Oro SPAZZIN
  • José Roberto VANNI
  • Soluete Oliveira da SILVA

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v4i1.1280

Palavras-chave:

diafanização; anatomia interna; incisivos inferiores.

Resumo

Para o sucesso da terapia endodôntica, é indispensável o pleno
conhecimento da anatomia radicular interna, assim como suas
variações. Os incisivos inferiores são os menores dentes da arcada
humana e apresentam uma raiz fortemente achatada no sentido
mesodistal. Esse achatamento é, por vezes, tão grande que determina
a divisão do canal radicular em dois, um vestibular e um lingual. O
objetivo deste estudo foi analisar por intermédio de diafanização
(método que permite observar por transparência a diversificada
anatomia radicular) a incidência do número de canais presentes nos
terços cervical, médio e apical da raiz de incisivos inferiores humanos.
Para isso foram obtidos 150 dentes no banco de dentes da Faculdade
de Odontologia da Universidade de Passo Fundo, nos quais se aplicou
a técnica de diafanização e injeção de tinta nanquim no interior da
câmara pulpar, seguida de conservação em salicilato de metila, o que
permitiu observar tridimensionalmente, por transparência, a anatomia interna dos canais radiculares. Os resultados foram submetidos à
análise estatística descritiva, e notou-se que 81,63% dos espécimes
analisados apresentaram um canal no terço cervical, 53,06% tinham
dois canais no terço médio e 71,42% possuíam um canal no terço
apical. Com isso é possível concluir que há maior incidência de
bifurcação do canal radicular no terço médio da raiz em relação aos
terços cervical e apical.

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Publicado

2008-03-28

Como Citar

Daniel GALAFASSI, Dieison Nardi LAZZARETTI, Aloísio Oro SPAZZIN, José Roberto VANNI, & Soluete Oliveira da SILVA. (2008). Estudo da anatomia interna do canal radicular em incisivos inferiores pela técnica de diafanização. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 4(1), 7–11. https://doi.org/10.21726/rsbo.v4i1.1280