O uso do vidro bioativo na terapia regenerativa periodontal – revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v5i2.1279Palavras-chave:
substitutos ósseos; regeneração; periodontia.Resumo
Introdução e objetivo: A correção dos defeitos ósseos causados pela
doença periodontal é realizada por intermédio de procedimentos
cirúrgicos que podem ser divididos como ressectivos, reparativos ou
regenerativos. O objetivo deste trabalho é revisar e discutir a literatura
relativa ao uso do vidro bioativo nos procedimentos periodontais
regenerativos. Revisão de literatura e conclusão: Os procedimentos
regenerativos correspondem a formas de tratamento que visam reproduzir
ou reconstituir a parte perdida ou injuriada dos tecidos periodontais. A
regeneração periodontal pode ser definida como o procedimento que busca
regenerar os tecidos de suporte do dente, formados por osso alveolar,
cemento e ligamento periodontal. Numerosas modalidades cirúrgicas têm
sido testadas para alcançar a regeneração dos defeitos ósseos periodontais.
Os métodos mais comumente utilizados são os enxertos ósseos autógenos,
alógenos e xenógenos, a regeneração tecidual guiada (RTG) e o uso de materiais aloplásticos (substitutos ósseos). Entre os materiais
aloplásticos está o vidro bioativo (VB), o qual é definido como uma
cerâmica bioativa que se caracteriza por ser osteocondutora e
osteoestimulatória e por ter a propriedade de adesão óssea. Alguns
estudos histológicos mostram que o uso dos vidros bioativos pode
induzir a neoformação de cemento e a formação de uma nova inserção.