Ansiedade no tratamento odontológico: estudo exploratório com crianças e adolescentes de um município de Santa Catarina

Autores

  • Elisabete Rabaldo BOTTAN
  • Gabrielly Ludwig LEHMKUHL
  • Silvana Marchiori ARAÚJO

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v5i1.1254

Palavras-chave:

relações dentista–paciente; ansiedade; tratamento odontológico, odontologia em saúde pública.

Resumo

Introdução: Estudos clínicos e de levantamento de dados evidenciam
um interesse crescente sobre a temática da prevalência da ansiedade
no tratamento odontológico e sua influência no desenvolvimento do
trabalho do cirurgião-dentista, pois, apesar de todos os avanços
tecnológicos na área da odontologia, o medo do tratamento odontológico
continua sendo uma significativa barreira à otimização dos serviços de
saúde bucal. Objetivos: Determinar o percentual de sujeitos com
ansiedade quanto ao tratamento odontológico e caracterizar os sujeitos
classificados como portadores de alto grau de ansiedade, em uma população de estudantes do ensino fundamental. Material e métodos:
Estudo descritivo, do tipo transversal, com alunos matriculados em
quatro escolas do ensino fundamental localizadas no perímetro urbano
de um município do Alto Vale do Itajaí (SC). A amostra não probabilística
foi constituída de 797 escolares que responderam a dois questionários,
elaborados com base nas escalas Dental Anxiety Scale (DAS) e Dental
Fear Survey (DFS). Resultados: Foram classificados como ansiosos
87% dos pesquisados, no entanto a maioria era portadora de baixa
ansiedade. As meninas demonstraram ser mais ansiosas do que os
meninos. As respostas fisiológicas mais relatadas perante o tratamento
odontológico foram tremores e aceleração dos batimentos cardíacos.
Os fatores desencadeadores de medo para as meninas foram dentista
e cadeira do dentista e, para os meninos, broca e agulha. A maior parte
dos sujeitos pesquisados afirmou ter visitado o dentista nos dois últimos
anos para consultas do tipo curativo. Conclusão: A freqüência de
sujeitos com algum grau de ansiedade quanto ao tratamento dental no
grupo pesquisado é alta, quando comparada a outros grupos.

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Publicado

2009-03-30

Como Citar

Elisabete Rabaldo BOTTAN, Gabrielly Ludwig LEHMKUHL, & Silvana Marchiori ARAÚJO. (2009). Ansiedade no tratamento odontológico: estudo exploratório com crianças e adolescentes de um município de Santa Catarina. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 5(1), 13–9. https://doi.org/10.21726/rsbo.v5i1.1254