Aderência de Candida albicans em ligas de titânio e cobalto-cromo, com diferentes desgastes
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v5i1.1253Palavras-chave:
titânio; Candida albicans; prótese parcial removível.Resumo
Introdução: A capacidade de aderência de Candida albicans é um
dos seus principais fatores de virulência. Superfícies de materiais
diferentes podem propiciar condições para maior ou menor aderência
e maior virulência dos microrganismos. Objetivo: Avaliar a aderência
de Candida albicans em ligas de titânio e cobalto-cromo, com diferentes
desgastes. Material e métodos: Foram confeccionados 24 corpos-deprova (CPs) cilíndricos, 12 de titânio e 12 de cobalto-cromo, divididos
em 4 grupos de seis. Todos foram polidos de forma habitual pelo mesmo
técnico. Os CPs foram lixados em torno de alta rotação por 15 segundos
cada lixa, por toda a sua superfície. Um grupo de cada metal foi lixado apenas com lixa para metal número 80. Os dois outros grupos foram
lixados conforme a seqüência (granulação decrescente): 80, 150 e 220.
Os CPs foram esterilizados e posicionados em placas de cultura de
células. Em cada poço da placa foi adicionada quantidade padronizada
de caldo Sabouraud e suspensão contendo 106 céls./mL de C. albicans
(ATCC 18804). Após incubação, o número de células aderidas por mm2
foi obtido pelo método de semeadura em placa de Petri. Os valores
encontrados foram tabulados e submetidos aos testes de ANOVA e
Tukey, com nível de significância de 5%. Resultados: Houve diferença
estatística para a granulação de lixas, e não houve diferença quando
foram comparados os metais. Conclusão: Quanto maior é a granulação
final da lixa maior é a aderência, e o tipo de metal não influenciou no
resultado.