Análise in vitro da deformação apical, variandose o número de limas durante a instrumentação
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v6i4.1243Palavras-chave:
deformação apical; cimentos obturadores; guta-percha.Resumo
Introdução e objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro
a deformação apical em raízes de incisivos inferiores curvos com
achatamento mesiodistal, variando-se o número de limas durante
a instrumentação dos condutos radiculares. Material e métodos:
Separaram-se 20 raízes aleatoriamente em dois grupos (n = 10). No
grupo I, as raízes tiveram seus condutos inicialmente explorados com
uma lima tipo K #15 e em seguida instrumentados até a lima #35
pela técnica step-back. Durante o procedimento, os condutos foram irrigados com 1 mL de NaOCl a 1% a cada troca de instrumento. A
obturação foi realizada com cimento de Grossman pela técnica clássica.
No grupo II, o procedimento foi semelhante ao do grupo I, mudando
apenas o número de limas durante a modelagem. Nesse grupo o
instrumento de memória foi o #40. Em seguida cada raiz sofreu um
desgaste apical de 1 mm com o propósito de expor a obturação, e
realizou-se um corte a 3 mm do ápice, obtendo-se corpos-de-prova com
o mesmo comprimento, os quais foram levados ao microscópio óptico
em aumento de 40 x para fotografia apical. Analisaram-se as imagens
capturadas por meio do software Image Tool, e a área ocupada pelo
cimento obturador, pela guta-percha e por eventuais espaços vazios
foi quantificada. Resultados: Os dados foram submetidos a análise
estatística, em que se verificou não haver diferença significante entre
os grupos I e II (p > 0.05). Conclusão: A variação no número de limas
durante a instrumentação dos condutos radiculares não promoveu
deformação apical, causando um selamento hermético semelhante
entre os grupos estudados.