Avaliação da variação da temperatura intrapulpar após o uso de agentes clareadores e ativação por fontes de luz

Resumo

Introdução e objetivo: Buscou-se avaliar in vitro o grau de aquecimento
promovido no interior da câmara pulpar após o uso de diferentes
agentes clareadores, com ou sem ativação por fontes de luz. Material e
métodos: Foram utilizados 60 dentes incisivos bovinos, que receberam
acesso ao canal radicular pela face lingual, com a parede vestibular
padronizada em 2 mm. Os espécimes foram divididos em 6 grupos (n
= 10), de acordo com o agente clareador e a fonte de ativação utilizada: G1 – ausência de agente clareador e aplicação de luz halógena; G2
– ausência de agente clareador e aplicação de LED; G3 – aplicação
do agente clareador Whiteness HP Maxx (peróxido de hidrogênio
35%) e ativação com luz halógena; G4 – aplicação do agente clareador
Whiteness HP Maxx (peróxido de hidrogênio 35%) e ativação com LED;
G5 – aplicação do agente clareador Opalescence Xtra Boost (peróxido
de hidrogênio 38%) e ativação com fotopolimerizador; G6 – aplicação
do agente clareador Opalescence Xtra Boost (peróxido de hidrogênio
38%) e ativação com LED. A variação da temperatura na câmara pulpar
foi mensurada com um aparelho termopar. Resultados: Os valores
de temperatura foram medidos pelo aparelho durante 10 minutos,
com alguns intervalos selecionados: t1 – temperatura inicial; t2 – após
25 segundos de aplicação do gel e 20 segundos de ativação; t3 – após
10 minutos. Os valores obtidos foram registrados pela máquina no
software, e os dados foram submetidos à análise estatística pelo teste
Anova. Verificou-se que o aumento da temperatura não foi significante
em todos os grupos testados. Conclusão: Não foram encontradas
diferenças estatisticamente significantes entre os grupos com e sem
ativação por fontes de luz ou entre os diferentes clareadores.