Avaliação in vitro de três condicionadores de tecido submetidos a testes de penetração
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v6i1.1192Palavras-chave:
prótese total; prótese parcial removível; condicionadores de tecido.Resumo
Introdução e objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a existência de
alterações na resiliência de quatro diferentes condicionadores de tecido:
Coe Comfort (CC), Ufi-Gel (UG), Sofreliner S (SS) e Sofreliner MS
(SMS), associados aos seus respectivos selantes de superfície em
diferentes intervalos de tempo. Material e métodos: Foram
confeccionadas 160 cápsulas de resina acrílica que, após seu
acabamento, foram preenchidas com os condicionadores de tecido.
Para o grupo CC não houve tratamento da superfície interna das
cápsulas, sendo o material preparado conforme as indicações do fabricante e acomodado nas cápsulas, e para os condicionadores de
tecido UG, SS e SMS realizou-se o tratamento interno das cápsulas.
Após a obtenção dos corpos-de-prova, estes foram submetidos a testes
de penetração, realizados nos intervalos de 1h, 24h, 30 e 60 dias.
Resultados: Avaliou-se o efeito do fator tempo na resiliência desses
materiais e observou-se que o CC foi o condicionador que mais perdeu
essa característica com o passar do tempo, comprovando que seu uso
está limitado apenas por curto período. Já os condicionadores UG,
SS e SMS, apesar de terem uma pequena deficiência na resiliência na
primeira hora, demonstraram-se mais estáveis após todos os testes
ao final de 60 dias. Conclusão: Condicionadores de tecido à base de
silicona permanecem com as características iniciais por até 60 dias,
enquanto condicionadores de tecido à base de resina acrílica perdem
progressivamente sua viscoelasticidade.