Orientações clínicas e éticas em caso de deglutição de corpo estranho durante atendimento odontológico

Autores

  • Rhonan Ferreira da Silva
  • Felippe Bevilacqua Prado
  • Cláudia Daniela Moreira Portilho
  • Rhodolfo Ferreira da Silva
  • Eduardo Daruge Júnior

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v7i3.1159

Palavras-chave:

saúde pública; corpos estranhos; Odontologia Legal.

Resumo

Introdução: A passagem de corpos estranhos pela orofaringe durante
o tratamento odontológico é um acidente que pode ser evitado na
maioria das vezes, principalmente quando o profissional adota
condutas preventivas, como usar o lençol de borracha ou amarrar
determinados objetos com fio dental. Objetivo: Ressaltar a importância
de evitar que corpos estranhos sejam deglutidos durante o tratamento
odontológico e orientar o cirurgião-dentista sobre como proceder,
clínica e eticamente, caso esse tipo de acidente ocorra. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, menor de idade e desacompanhada, deglutiu
acidentalmente uma ponta utilizada no acabamento de restauração de
resina composta durante um atendimento odontológico realizado em
serviço público, em decorrência de defeito na caneta de alta rotação.
A paciente e seus responsáveis legais foram avisados do acidente, e o
objeto foi monitorado radiograficamente até ser eliminado pelas vias
naturais, sem relatos de desconforto. Conclusão: Cabe ao cirurgiãodentista conhecer e observar os meios necessários para evitar ou
contornar complicações decorrentes da passagem de corpos estranhos
pela orofaringe, tendo em vista o bem maior a ser zelado, que é a saúde
e a integridade do paciente. Além disso, o cirurgião-dentista também
se resguardará de possíveis demandas ético-judiciais por cumprir suas
responsabilidades como profissional da área da saúde.

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Publicado

2011-09-30

Como Citar

Rhonan Ferreira da Silva, Felippe Bevilacqua Prado, Cláudia Daniela Moreira Portilho, Rhodolfo Ferreira da Silva, & Eduardo Daruge Júnior. (2011). Orientações clínicas e éticas em caso de deglutição de corpo estranho durante atendimento odontológico. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 7(3), 354–9. https://doi.org/10.21726/rsbo.v7i3.1159