Avaliação do espaço disponível para erupção dos segundos e terceiros molares superiores após a distalização dos primeiros molares
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v7i3.1150Palavras-chave:
espaço; posicionamento; distalização; molares; segundo molar.Resumo
Introdução e objetivo: Procurou-se avaliar cefalometricamente o
espaço disponível para erupção dos segundos e terceiros molares
superiores permanentes na região da tuberosidade maxilar após a
distalização dos primeiros molares superiores. Material e métodos: A
amostra foi constituída de 38 telerradiografias em norma lateral direita,
de 19 pacientes brasileiros, leucodermas e melanodermas, com idade
média de 9 anos e 5 meses, obtidas no início e após a distalização
dos primeiros molares superiores permanentes. O espaço avaliado
compreendeu da extremidade da tuberosidade maxilar à face distal
do primeiro molar superior permanente. Para a análise estatística foi
utilizado o teste t de Student, e na correlação entre espaço e angulação,
o coeficiente de correlação de Pearson. Resultados e conclusão: O
espaço correspondente entre a distal dos primeiros molares superiores permanentes e a extremidade da tuberosidade maxilar, na fase inicial
e após a movimentação distal, não foi suficiente para a erupção dos
segundos e terceiros molares superiores permanentes. As coroas, da
fase inicial até o fim da movimentação distal, posicionaram-se mais para
distal. Quanto à correlação das angulações das coroas dos segundos
e terceiros molares superiores permanentes e o espaço para erupção,
verificou-se que quanto maior a angulação distal das coroas menor o
espaço oferecido para a erupção.