Comparação estética entre coroas confeccionadas com os sistemas Cubo e metalocerâmico

Autores

  • Lis Regina Carneiro HOPPEN
  • Cezar Augusto GARBIN
  • Lilian RIGO
  • Christian SCHUH
  • Leonardo FEDERIZZI

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v7i2.1130

Palavras-chave:

porcelana dentária; estética dentária; restaurações metalocerâmicas; prótese dentária.

Resumo

Introdução e objetivo: O objetivo deste trabalho foi verificar a influência
de diferentes materiais usados na confecção de infraestruturas no
resultado estético de restaurações com recobrimento cerâmico.
Material e métodos: Foi selecionado um paciente que necessitava de
coroa protética unitária nos incisivos centrais superiores, sendo uma
convencional (elemento 11) e outra sobre implante (elemento 21).
Para cada elemento dentário, uma coroa livre de metal (sistema Cubo)
e uma metalocerâmica (MC) foram confeccionadas e submetidas a avaliação cega por 11 cirurgiões-dentistas. Para isso, os profissionais
responderam a um questionário sobre proporções de opacidade e
translucidez das coroas na cavidade bucal do paciente, e cada resposta
correspondia a uma pontuação. Os dados obtidos foram submetidos
ao teste de Wilcoxon (α = 0,05). Resultados: Não houve diferença
estatisticamente significante entre as coroas metalocerâmicas e as
do sistema Cubo (elemento 11: p = 0,107; elemento 21: p = 0,739).
A análise dos escores ainda evidenciou que para um mesmo tipo de
infraestrutura não se observou diferença estatisticamente significante
entre os elementos 11 e 21 (Cubo: p = 0,206; MC: p = 0,102).
Conclusão: Dentro das limitações do presente estudo, foi possível
concluir que, de acordo com a percepção visual dos avaliadores, as
coroas protéticas confeccionadas com infraestrutura metálica e com
infraestrutura cerâmica se apresentaram esteticamente semelhantes e
satisfatórias.

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Publicado

2011-03-30

Como Citar

Lis Regina Carneiro HOPPEN, Cezar Augusto GARBIN, Lilian RIGO, Christian SCHUH, & Leonardo FEDERIZZI. (2011). Comparação estética entre coroas confeccionadas com os sistemas Cubo e metalocerâmico. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 7(2), 146–53. https://doi.org/10.21726/rsbo.v7i2.1130