Nível de conhecimento dos alunos do curso de Odontologia da Univali sobre o uso profilático e terapêutico do flúor
DOI:
https://doi.org/10.21726/rsbo.v7i2.1128Palavras-chave:
flúor; intoxicação por flúor; compostos de flúor.Resumo
Introdução: O conhecimento sobre os produtos fluoretados permite
discernir as condições que tornam o flúor um elemento benéfico ou
tóxico. Objetivo: Buscou-se verificar o conhecimento dos alunos do 7.º
ao 9.º período do curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí
(Univali), no 1.º semestre de 2008, sobre o uso profilático e terapêutico
do flúor. Material e métodos: Realizou-se um estudo descritivo,
transversal, mediante levantamento de dados por meio de questionário
semiestruturado, abordando o conhecimento dos acadêmicos sobre
métodos de aplicação, recomendações e concentrações de flúor contido nos produtos da sua prática clínica diária, bem como níveis de flúor
a que seus pacientes já se encontram expostos. Resultados: Dos
acadêmicos entrevistados, 82,75% conhecem a dose provavelmente
tóxica (DPT) aguda, e 43,68%, a dose crônica. A fluorose dental foi
citada por 71,26% como a manifestação clínica na forma crônica.
A aplicação tópica de flúor profissional (ATFP) é feita por 90,80%
dos acadêmicos, e 85,05% reconhecem na quantidade de dentifrício
fluoretado colocado na escova um fator relevante para intoxicação
crônica. Todos os estudantes desconhecem a concentração de flúor
utilizada na água de abastecimento de Itajaí e 77,01% entendem que
o principal modo de atuação do flúor é tópico e primário. Conclusão:
Apesar da grande quantidade de informações sobre flúor repassadas
no decorrer da matriz curricular, uma expressiva parte dos alunos
ainda não sabe empregá-lo em sua prática clínica e não tem domínio
sobre a toxicidade, as concentrações, as indicações e os usos corretos
para poder ministrá-lo a cada paciente.